Para que você possa entender como se comportou o mercado de impressoras este último ano que passou (2020), a IDC Brasil disponibilizou relatórios informando o andamento das vendas no setor.
Vai ser possível visualizar as diversas variações que ele sofreu no que diz respeito à compra de equipamentos, influenciada por alguns fatores, incluindo a crise e a alta do dólar.
O comportamento do mercado de impressoras foi pauta aqui no blog alguns posts atrás, guiado pelo estudo da Quocirca, informamos o quanto a transformação digital irá afetar a indústria da impressão nos próximos anos. Para compreender mais sobre o assunto, dá uma lida aqui:
E, em parceria com a própria IDC Brasil, trouxemos 04 perguntas-chave sobre o futuro do outsourcing de impressão, e elas foram respondidas no pelo Research and Consulting Manager na IDC Brasil, Reinaldo Sakis:
Hoje, mostraremos a você qual foi o modelo mais adquirido, as possíveis razões pela escolha, e ainda uma análise do comportamento do mercado para esse ano.
A avaliação da IDC Brasil sobre o comportamento de vendas do mercado de impressoras: uma jornada de altos e baixos
Os estudos realizados pela IDC Brasil, denominados IDC Brazil Quarterly Hardcopy Tracker, com edições referentes ao Q12020, Q22020, Q32020 e Q42020, analisaram trimestralmente as vendas do mercado de impressoras, concluindo que houve oscilações ao longo do ano.
Todos os comparativos expostos nos estudos são relacionados ao ano anterior à sua realização, ou seja, 2019. Ocorreu um crescimento nas vendas dos equipamentos no primeiro trimestre de 2020, verificando-se uma expansão de 4,1% do mercado.
Após o demonstrativo de alta das vendas, o cenário não permaneceu assim por muito tempo. O início do isolamento e efeitos da pandemia começaram a ser sentidos no segundo trimestre, e o número das vendas começou a cair, apresentando um decréscimo de 41,1%.
De acordo com a Infor Channel, ainda analisando os dados disponibilizados pela IDC Brasil, no terceiro trimestre houve mais uma queda, de 4,7%, influenciado pela permanência de restrições de funcionamento em algumas regiões, além da falta de insumos e o aumento do dólar.
Por fim, no quarto trimestre, o contexto tornou-se mais positivo, e a alta foi de 19,3%. O instituto relacionou esse aumento com as ofertas realizadas nos períodos de Black Friday, Cyber Monday e o Natal, possuindo valores relativamente menores e possibilitando a compra.
Agora, entre os modelos mais comprados, os estudos estabeleceram a impressora tanque de tinta como a preferida entre os consumidores. Em levantamento ao longo dos trimestres, dos 2,2 milhões de equipamentos vendidos, a metade foi desse modelo, seguido por 743 mil impressoras com cartucho, 376 mil a laser e 4,5 mil matriciais.
A escolha por ela deu-se em razão da adoção do home office, por ser melhor em custo-benefício, oferecendo maior rendimento, explicou o analista de mercado da IDC Brasil, Rodrigo Okayama Pereira. A compra foi destinada ao uso em casa, além de empresas as quais alugam ou oferecem aos funcionários.
A alta no valor dos equipamentos é uma grande causadora na diminuição de compras no ano passado. Um levantamento realizado pelo Zoom, disposto no CanalTech, relatou que houveram duas altas e uma queda do preço de eletrônicos.
Na categoria impressora e multifuncional, houve uma alta no valor de 20% nos momentos pesquisados. Em fevereiro, custavam R$ 764,99, tendo uma queda em março, para R$ 682,59, aumentando novamente em abril, para R$ 915,17.
Muito além da alta do dólar, o CEO do Zoom trouxe o entendimento de que, mesmo os produtos nacionais podem ter seus preços afetados, em razão dos seus componentes virem de fora do país.
Acerca dos modelos mais utilizados pelo outsourcing de impressão, o Dossiê do Outsourcing de Impressão 2020-2021, abrangeu todas as impressoras populares no mercado corporativo, conforme os portes de cada provedor, relatando ainda qual a mais utilizada.
Acesse todos os dados fazendo download:
Previsões para as vendas de impressoras no ano de 2021
As perspectivas são otimistas para o consumo neste ano. Estima-se que a retomada até dezembro, com relação a impressoras, será de 10,7%, crescimento quando comparado à mesma época de 2020.
A Abinee (Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica) disponibilizou um relatório de desempenho setorial, com informações atualizadas em março deste ano (2021), noticiando suas perspectivas e com indicadores.
Eles preveem uma melhoria na economia e crescimento no setor, esperando uma ascensão de 13% no faturamento dos eletroeletrônicos, estimando o alcance de R$ 195 bilhões e avanço em todas as áreas, inclusive uma variação positiva de +20% na informática. Deduzindo a inflação, a Associação estima que o crescimento real será de 7%.
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