Profissional de TI – o que será de nós?

por | jan 27, 2020 | Variedades

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Imagem de uma caveira sendo segurada por uma mão com a frase "ser ou não ser".

Olá profissional de TI! Caso você não seja exatamente um profissional de TI, mas está a navegar por este mar, seja bem-vindo. Mas, se você não se encaixa em nenhuma das duas opções, e é um legítimo curioso, também pode chegar e fazer parte desta discussão!

Em 2017 publicamos aqui no blog uma matéria com o título O que esperar do profissional de TI do futuro. Este conteúdo é um dos mais acessados dentro da categoria de variedades. Além disso, ao fazer uma busca no Google por informações acerca de “profissional de TI do futuro” a nossa página aparece entre as primeiras colocações, mostrando a sua relevância, importância e o quanto é acessada. 

Isso também nos mostra que o assunto é uma busca recorrente. Logo, muitas pessoas querem saber mais sobre o futuro do profissional de TI.

Para ver o que falamos sobre o futuro do profissional de TI em 2017, você pode clicar aqui embaixo, neste banner:

Imagem de um garoto com um óculos de realidade virtual. Ilustra o futuro do profissional de TI.

Vale destacar aqui uma parte desta matéria, acompanhe:

No artigo da Revista Stefanini Trends, “Profissionais de TI do futuro” há a passagem onde se afirma que:

“Em 2020, será exigida dos profissionais que atuam com tecnologia uma combinação de conhecimento especializado com habilidades comportamentais.”

Afirmação que vem ao encontro com a previsão da Randstad Technologies. Ainda no artigo da Revista Stefanini Trends, podemos ler a passagem onde especialistas da IDC prevêem que, em 2020, o conhecimento técnico deixará de ser fundamental para quem atua em TI, já que profissionais de todas as áreas terão relativo domínio dos recursos tecnológicos. Mas, que:

“…haverá oportunidades para profissionais com capacidade de interpretar volumes enormes de dados. […] Aqueles que dominarem técnicas de segurança, que souberem gerenciar questões críticas em sistemas recentes e souberem como fazer a TI impulsionar os negócios terão espaço garantido nos departamentos de tecnologia da informação.”

Este hibridismo de hard skills e soft skill no profissional de TI já está sendo demandado, o que confirma as previsões feitas anteriormente. Ou seja, aquele futuro próximo que falamos em 2017, já chegou!

Passaram-se 03 anos, e estamos vivendo naquele citado futuro de 2020! E agora, quais são as novas previsões, expectativas e demandas para com este profissional de tecnologia da informação?

O futuro do profissional de TI na visão de profissionais de TI 

A pergunta que titula esta publicação, Profissional de TI – o que será de nós?, foi feita para o time de desenvolvimento da PrintWayy. Por isso, apresento-lhe a visão de futuro do profissional de TI na visão dos próprios profissionais de TI. Acompanhe:  

“Profissionais de TI terão de ser flexíveis quanto às tecnologias nas quais trabalham. Cada ano surgem novas ferramentas, novos processos ou novos métodos, de modo que fica difícil aprender tudo. Contudo, desapegar das tecnologias obsoletas e estar disposto a aprender coisas novas se torna fundamental para evoluir como profissional. E é aí que está o desafio!”  Josué Cardoso – Desenvolvedor

“Creio que cada vez mais o mercado exige capacitações e habilidades dos profissionais de TI – cibersegurança, habilidades híbridas. O que nos leva a vários novos desafios.”  Erickson Schlemper – Analista de testes 

“Em mundo onde informação é poder, posso dizer por experiência própria que a área de TI é o próprio caos. E eu adoro isso!

As coisas estão sempre mudando. Novas tecnologias surgem todo dia. E, o que a poucos meses eram top de linha, hoje já não é tão relevante. E aí estamos nós, sempre buscando novos conhecimentos, novas atualizações, sempre com mais pressa, mais velocidade, mais precisão, mais assertividade.

E o futuro? O que podemos esperar?

Podemos avaliar tendências, presumir e analisar dados para tentar acertar nossas previsões. Mas ,ainda podemos errar feio. O que realmente espero dos profissionais de TI, não tem nada a ver com novas tecnologias, novas metodologias, novas ferramentas, etc.

Rogo mais para o lado humano da coisa. Precisamos reaprender a trabalhar em equipe, respeitar os colegas de trabalho, ajudar os membros do time, receber ajuda, deixar o orgulho de lado. Com a competição acirrada para quem pega a maior fatia de mercado, esses valores começaram a ser deixados de lado.

Nosso objetivo é criar coisas, através das tecnologias da informação, que ajudem a resolver problemas ou facilitem a vida das pessoas. Se deixarmos o medo de “ficar para trás” nos dominar, dar continuidade a nossa missão não será tarefa fácil.

Mas ainda há esperança! Já vi muitos movimentos dentro das áreas de TI que estão buscando reaver essa cooperação. Só não podemos deixar que eles acabem ou sejam esquecidos, precisamos que eles se tornem parte da cultura de onde estamos inseridos.

Como principal expectativa para a área de TI, espero que seja encontrado um equilíbrio entre a parte tecnológica da coisa, sem que isso se sobreponha o lado humano.” Vitor de Souza – Desenvolvedor

“Equipes formadas por profissionais de TI estão em busca constante de alta performance. Fazendo com que os profissionais desta área estejam em constante evolução profissional. Em busca de novos desafios e cada vez mais engajados em adquirir conhecimentos técnicos sobre novas tecnologias. Acredito que seremos profissionais cada vez mais autodidatas nas mais diversas tecnologias que ainda estão por vir.” Eduardo Córdova – Analista de Testes

O profissional de TI brasileiro e o mercado de trabalho 

Em busca de informações sobre a situação do mercado de trabalho para o profissional de TI brasileiro me deparei com várias matérias de jornais que mostram, de forma escancarada, a grande demanda de mão de obra e, a falta de profissionais devidamente qualificados.

Também é possível ver que outros países estão recrutando e demandando da mão de obra do profissional de TI brasileiro.

Compartilho contigo algumas manchetes de jornais, sites, revistas online e portais. Para ter acesso ao conteúdo é só clicar em cima de cada uma das imagens.

Manchetes de jornais, sites, revistas online e portais sobre o profissional de TI brasileiro.


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Katherine Lord, VP de Pesquisas do Gartner, durante a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações & Estratégia de Cloud 2019 relatou que no Brasil, como também em outros países, está difícil de reter talentos e desenvolver novos em um cenário de poucos recursos disponíveis na economia nacional.

A questão, segundo ela, e que é preciso pensar agora em quais habilidades serão imperativas e iniciar um planejamento de capacitação.

“Encontrar talentos é algo difícil e nesse processo é preciso repensar os perfis da nova era. Não somos ótimos comunicadores na área de TI, em especial com os clientes, por isso, a importância de desenvolvermos soft skills como comunicação, empatia, colaboração, compartilhamento de informações … Os líderes precisam entender a importância de recrutar pessoas versáteis em seus times, que sejam visionários em relação às mudanças, nas oportunidades que podem proporcionar e não as resistentes que têm medo de deixar a zona de conforto de suas atuações. Um novo perfil. É na mente versátil que acontece a mágica.”

Dennis Smith, também VP de Pesquisas do Gartner destaca um ponto importante na caça de talentos:

“As empresas não podem ignorar o que existe dentro de casa. Observar seus talentos e investir neles. Poderão liberá-los por meio da automação, que é chave nesse processo”. 

Conhecer o passado, entender o presente e prever o futuro

Falar sobre o futuro de uma profissão, ainda mais da de TI que está com os holofotes a sua volta, requer muito estudo, pesquisa, análises, pensamento futurista, um pouco de sensibilidade e intuição.

Educação, base do desenvolvimento profissional

É preciso avaliar informações sobre o ensino na área da ciência e tecnologia, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou que o Brasil é um dos países com a menor participação de graduados nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (17%) ante média de 24% entre os 34 países membros da organização.

Em 2018 o Programa da OCDE para Avaliação Internacional de Estudantes (PISA) posicionou o Brasil entre os 20 piores nas 03 habilidades avaliadas no programa (leitura, matemática e ciências). 43% dos brasileiros avaliados não conseguiram atingir um nível de proficiência mínima em nenhuma das habilidades. Nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) esse número é de 13%.

Em matemática o Brasil ficou com a média de 384 pontos contra 489 que são a base do padrão avaliado. Na habilidade de leitura, o país obteve a média de 413 pontos, 74 a menos que a média dos países da OCDE (487 pontos). O desempenho brasileiro em ciências obteve uma média de 404 pontos contra 489 pontos da média mínima. No ranking geral, por habilidade, o Brasil ocupa a 57ª posição em leitura, 70ª em matemática e 66ª em ciência.

O relatório Education at Glance da OCDE mostra que apenas 17% dos graduados brasileiros são dos cursos da área de STEM – Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática. A média dos países ricos é de 24%.

É necessário falarmos sobre a mulher como profissional de TI 

Pense em um profissional de TI que mudou a história da tecnologia…

Nomes como Bill Gates, Sergey Brin, Steve Jobs, Tim Berners-Lee ou Mark Zuckerberg vieram a sua mente?

E, porque você não lembrou de Ada Lovelace, Grace Hopper, Jean Sammet, Irmã Mary Kenneth Keller, Karen Sparck Jones, Carol Shaw, Radia Perlman, Frances Allen e Hedy Lamarr?

O setor continua predominado por homens. E, conforme divulgado pela CompTIA (Computing Technology Industry Association), apenas 24% dos postos de trabalhos em empresas de tecnologia em todo o mundo são ocupados por mulheres. 

Aqui no Brasil as mulheres são a maioria no ensino superior, mas apenas 20% delas cursam graduação relacionadas à computação. Dado que se iguala ao da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio  (IBGE), que identificou que somente 20% dos profissionais de TI no Brasil são mulheres.

Complementando a informação, cabe salientar que, segundo dados do IBGE, a remuneração para as mulheres que trabalham com TI é 34% menor que a dos homens.

E, conforme os dados do World Economic Forum, a participação das mulheres no mercado de trabalho em geral chegará perto a dos homens somente no ano de 2133. 

O setor de TI global e no Brasil

Outras informações que são fundamentais para se prever como será o futuro do profissional de TI é o entendimento dos números sobre o crescimento do setor. 

As estimativas da EMIS Insights indicam que o setor de TI no Brasil está cada vez mais focado no desenvolvimento de software e serviços de TI. O principal impulsionador de crescimento para o setor são os investimentos em segurança e aplicativos na nuvem, que aumentarão as vendas nos próximos anos.

Nos dados divulgados no Mercado Brasileiro de Software e Serviços, realizado pela ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software) com a IDC, o Brasil cresceu 9,8% com relação ao total de investimentos em TI no ano de 2018. Esta porcentagem representa um valor de US$ 47,7 bilhões. E, assim o país se mantém em 9º lugar no ranking mundial de investimentos em TI.

Já a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) publicou que o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) movimentou R$ 479 bilhões ou aproximadamente 7% do PIB em 2018.

A previsão da Brasscom é que o setor de TIC cresça 5,7% anualmente até 2022.

Voltado ao relatório “Mercado Brasileiro de Software e Serviços”, temos a informação de que houve um crescimento de 6,7% no setor global de TI.

Veja agora alguns dos principais insights presentes neste relatório referente:

Mercado de TI brasileiro

Em 2018, a utilização de programas de computadores desenvolvidos no País representou 30% do investimento total. O estudo também apontou que existem cerca de 19.372 mil empresas atuando no setor de Software e Serviços no Brasil, sendo que 5.294 (27,3%) delas são voltadas ao desenvolvimento e produção de software. Destas, 95,5% podem ser classificadas como micro ou pequenas empresas.

Mercado mundial de TI

Números do estudo indicam que a soma dos investimentos em TI entre os países analisados chegou a US$ 2,23 trilhões em 2018, um valor 6,7% maior que o ano anterior. Os Estados Unidos lideram o ranking mundial com US$ 823 bilhões, seguidos pela China e Japão com US$ 249 bilhões e US$ 140 bilhões, respectivamente.

Na América Latina, o Brasil se manteve em primeiro lugar, sendo responsável por 42,8% dos investimentos em TI. Mais que o dobro registrado pelo México (20%), que ficou em segundo lugar, seguido pela Argentina (7,5%) em terceiro. A região investiu US$108,8 bilhões no mercado de TI em 2018, representando quase 11% do total mundial.

Previsões para o mercado brasileiro de TI

O estudo projeta um crescimento anual de 46,2% no uso da Inteligência Artificial (IA). Chegando a US$ 52 bilhões em 2021, e estima que em 2024, interfaces com IA e automação substituirão um terço das interfaces de tela dos aplicativos. No Brasil, 15,3% das grandes e médias empresas possuem IA entre suas principais iniciativas de TI e o esperado é que este número dobre nos próximos quatro anos.

O mercado de Cloud Pública também manterá um ritmo de crescimento constante no Brasil, alcançando US$ 2,3 bilhões em 2019 e mantendo um aumento de 35,5% ao ano até atingir US$ 5,8 bilhões em 2022. Já o mercado de devices representará 38% de todo o investimento em TI no país (cerca de US$ 24,5 bilhões), com a venda de dispositivos de maior valor.

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Acompanhe alguns gráficos e tabelas fornecidos pelo relatório da ABES e IDC:

Gráficos e tabelas fornecidos pelo relatório da ABES e IDC

Fonte: Mercado Brasileiro de Software e Serviços – ABES e IDC


Gráficos e tabelas fornecidos pelo relatório da ABES e IDC

Fonte: Mercado Brasileiro de Software e Serviços – ABES e IDC


Gráficos e tabelas fornecidos pelo relatório da ABES e IDC

Fonte: Mercado Brasileiro de Software e Serviços – ABES e IDC



Gráficos e tabelas fornecidos pelo relatório da ABES e IDC

Fonte: Mercado Brasileiro de Software e Serviços – ABES e IDC

 

Lifestyle: o perfil do profissional de TI no Brasil

Apresento dados de 02 pesquisas recentes que mapearam, cada uma com um olhar, o perfil do profissional de TI brasileiro.

Com relação ao estudo do Observatório Softex temos as seguintes informações:

  • 73% dos profissionais que atuam em setores econômicos tipicamente de TI (Core TI) possuem curso superior completo. O número sobe para 74% somando mestrado e doutorado;
  • 65% dos profissionais do segmento de TI in House possuem curso superior completo. O número sobe para 67% somando mestrado e doutorado;
  • As principais ocupações dos profissionais em Core TI: são analistas de sistemas, técnicos em programação e técnicos em operação e monitoração de computadores, atuando nas áreas de desenvolvimento de programas, consultoria em TI e suporte;
  • A jornada de trabalho dos profissionais em Core TI varia entre 31 e 40 horas semanais;
  • 65% destes profissionais estão na faixa etária entre 25 e 39 anos e, 40% estão entre 30 e 39 anos;
  • A remuneração média é de R$ 5.955,79;
  • 60% têm menos de três anos na organização em que trabalham;
  • O profissional de TI in House está presente principalmente nas áreas de comércio, nas indústrias de transformação e em atividades administrativas;
  • 61% dos profissionais de TI in House possuem entre 25 e 39 anos e, 41% entre 30 e 39 anos;
  • A jornada de trabalho de 63% desses profissionais situa-se entre 41 e 44 horas semanais;
  • O tempo no emprego de 49% deles é de menos de três anos;
  • A quantidade de profissionais homens (Core TI) é de 163.685;
  • A participação da mulher no mercado de trabalho no Core TI é de 40.492 profissionais;
  • Os estados que mais cresceram em termos de emprego são: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais;
  • A quantidade de profissionais homens (TI in House) é de 249.008;
  • A participação da mulher no mercado de trabalho em TI in House é de 61.420 profissionais;
  • Os empregos no setor de TI cresceram de forma bastante expressiva entre 2007 e 2017, passando de 291.371 profissionais para 514.605, a uma taxa média de crescimento anual na ordem dos 6,14%;
  • Dos profissionais empregados em TI, 40% estão no Core;
  • Entre 2007 e 2017 as áreas que mais cresceram pela demanda de profissionais de TI foram educação, saúde e telecomunicações;
  • A ocupação que mais cresceu nos últimos dez anos foi a de Gerentes de TI.

Segue abaixo um quadro com o resumo das informações compiladas neste estudo: 

Resumo características do profissional de TI (core TI).

Fonte: Persona TI – Softex


Resumo características do profissional de TI (in house TI).

Fonte: Persona TI – Softex

Agora vamos ver o que o estudo da ThoughtWorks e PretaLab, denominado “Quem Coda o Brasil” trouxe de informações:

  • 77% dos profissionais de TI estão na faixa etária de 18 a 34 anos;
  • 65% deles moram nas capitais dos estados brasileiros;
  • Mais de 60% dos respondentes da pesquisa apresentam renda mensal domiciliar a partir de 5 salários mínimos, ou seja, R$ 4.770,00 (valor em 2019);
  • Entre os pesquisados, pessoas do sexo masculino possuem maior índice de escolaridade em comparação as pessoas do sexo feminino. Pessoas brancas apresentam mais escolaridade que negras/pretas/ pardas, amarelas e indígenas;
  • Enquanto 54% da população brasileira (IBGE,2015) está formada por pessoas negras/pretas e pardas, somente 36,9% dos respondentes deste estudo se declaram neste grupo;
  • A % de pessoas do sexo masculino entre os respondentes é 20% maior do que o retrato da sociedade brasileira;
  • A % de pessoas com deficiência entre os respondentes (1,6%) é também menor em comparação com a realidade brasileira (6,7%);
  • As áreas de trabalho mais citadas pelos respondentes são: desenvolvimento de software (83,0%), sistema de redes/processamento de dados (39,0%) e empreendedorismo digital (27,0%);
  • 61% dos respondentes trabalham em empresas do ramo de tecnologia;
  • 57% das pessoas pesquisadas iniciaram sua carreira em tecnologia em centros de ensino formal;
  • 71% dos respondentes acreditam que a forma mais efetiva para aprender inovação e tecnologia é pela internet. E, para 54% é pelo mercado de trabalho;
  • Os temas de maior interesse para aprendizado são: Ciência de Dados (49,0%), Desenvolvimento de Software (45,0%) e Empreendedorismo digital (39,0%);
  • Entre os respondentes, 53% das equipes de trabalho são compostas por um máximo de 10 pessoas;
  • Em 64,9% dos casos, as mulheres representam no máximo 20% das equipes de trabalho em tecnologia;
  • Em 62,1% dos casos, não há nenhuma mulher mãe nas equipes de tecnologia;
  • Os principais cargos ocupados pelas mulheres nas equipes de tecnologia são: desenvolvedora, analista, gerência, project, tester e design;
  • Os principais cargos e áreas ocupados pelas mulheres mães nas equipes de tecnologia são: analista, gerente, projeto, coordenadora, desenvolvedora, liderança e sistema;
  • Em 19,6% dos casos, as mulheres mães representam de 5 a 10% das pessoas nas equipes de trabalho em tecnologia;
  • Em 43,6% das equipes de tecnologia, não há ninguém sem ensino superior;
  • Em 69,0% das equipes, não há nenhuma pessoa com renda mensal domiciliar abaixo de 2 salários mínimos;
  • Em 67,4% dos casos, as pessoas que moram em bairros periféricos e vulneráveis representam um máximo de 10% das pessoas nas equipes de trabalho em tecnologia;
  • Em 32,7% dos casos, não há nenhuma pessoa negra nas equipes de trabalho em tecnologia;
  • Em 68,5% dos casos, as pessoas negras representam um máximo de 10% das pessoas nas equipes de trabalho em tecnologia;
  • Os principais cargos e áreas ocupados pelas pessoas negras nas equipes de tecnologia são: desenvolvedor, analista, software, programação, sistemas, engenheiro, consultor e gerente;
  • Em 95,9% dos casos, não há nenhuma pessoa indígena nas equipes de trabalho em tecnologia;
  • Os principais cargos ocupados pelas pessoas indígenas nas equipes de tecnologia são nas áreas de desenvolvimento;
  • Em 77,1% dos casos, um máximo de 10% das equipes declaram orientação diferente de heterossexual.

Frase e foto de Alan Kay.

Bem chegamos ao fim. Temos aqui um panorama a respeito do profissional de TI.

Agora, eu gostaria muito de saber qual a sua opinião a respeito disso tudo, ou seja:

Para você, qual é futuro do profissional de TI?

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Autor

Coordenadora de Comunicação e Marketing na PrintWayy