Temos medo que o mundo acabe… pode ser com a queda de um asteroide, uma invasão alien. Com a explosão total do planeta por meio de uma guerra nuclear. Tem as profecias Maias, de Nostradamus, domínio dos robôs e até um ataque zumbi. Ou ainda, o planeta ser engolido por um buraco negro. Há a possibilidade de o mundo acabar com uma pandemia. Ou com o aumento do aquecimento global, com a superpopulação do planeta ou soterrados pelo lixo.
É claro que não podemos descartar nenhuma das opções, respeitamos todas as ideologias. Mas o aquecimento global, junto com a superpopulação e a produção de lixo em excesso podem ser as primeiras causas da lista.
No site Pensamento Verde podemos acompanhar alguns dados, veja:
Em 2012, no Brasil foram produzidos 64 milhões de toneladas de resíduos. Dos quais 24 milhões de toneladas foram descartadas de forma inadequada. No mesmo ano, a estimativa era de que cada brasileiro gerasse, em média, 383 kg de lixo.
Estima-se que o Brasil produza, a cada 24 horas, 240 mil toneladas de lixo. O dado mais alarmante é que em 20 anos, entre 1982 e 2012, dobrou a quantidade de lixo gerado por pessoa.
Em publicação, por meio de dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a Edição do Brasil informou que cada brasileiro produz em média 387 kg de lixo por ano. Sendo mais de 79 mil toneladas anualmente.
Outro dado, que faz os olhos arregalaram de espanto, é que entre 2003 e 2014, a geração de lixo subiu 29% no Brasil. Enquanto que o crescimento populacional foi de 6%
O padrão de consumo e descarte está cada vez maior, independente do aumento ou não da população.
O Instituto Akatu, ONG que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente, em um comentário, citou que a humanidade atualmente consome mais de 50% dos recursos renováveis do que o planeta Terra consegue regenerar; sendo que apenas 16% da população mundial é responsável por 78% do total do consumo no planeta.
E, estas mesmas pessoas são responsáveis pelo descarte dos resíduos sólidos e orgânicos que consomem.
Nós, como empresas de outsourcing de impressão, consumimos muitos materiais que geram resíduos sólidos, como os cartuchos e toners de tinta.
E para sermos empresas mais sustentáveis é importantíssimo dar o destino correto à estes resíduos, que além dos componentes plásticos, contêm resquícios químicos deixados pela tinta.
Sustentabilidade: cada lixo em seu lugar
-Descartando Toners e Cartuchos-
Está com um lixinho aí? São alguns cartuchos e toners que você passou recolher em seus clientes? Não sabe o que fazer com eles? Vai jogar fora no lixo e dar uma benzida ou fazer uma mandinga pedindo para que ele tenha o destino certo?
Pena que isto não funciona. Cada tipo de lixo deve ser descartado na forma correta! E cabe a cada serviço ou comércio entender deste processo e seguir as normas, além da sua própria consciência ecológica e sustentável.
Existem diversos tipos de lixo, como: orgânico, reciclável, industrial, hospitalar, químico, eletrônico, nuclear e espacial e, cada um tem uma forma correta de descarte.
Os toners e os cartuchos podem, por exemplo, se descartados de forma errada, contaminar o solo e a água e, causar muitos danos na natureza.
A primeira dica, e uma das melhores formas, de como fazer o descarte dos cartuchos e toners correto é por meio de programas e políticas de reciclagem das marcas que você trabalha e representa.
A grande maioria dos fabricantes de impressora possuem este tipo de programa. Eles próprios, fazem a reciclagem correta dos itens. Se você ainda não faz parte destes programas, é só entrar no site do fabricante ou ligar para o responsável pelo seu atendimento e solicitar informações a respeito, e como faz para entrar no programa de coleta e reciclagem.
Se, o seu parque de impressão for homogêneo, é muito mais fácil controlar o envio dos resíduos para os fabricantes.
Este sistema de coleta e reciclagem por meio dos fabricantes é chamado de logística reversa. Que, segundo o Instituto Akatu, é quando o produto volta para onde foi fabricado e é reciclado ou reaproveitado como matéria-prima ou na forma de componente. Veja os exemplos citados:
“Numa grande empresa de computadores e impressoras, o conceito de reciclagem está em todas as etapas da produção.
As folhas de teste das impressoras viram caixa para embalar o produto. As caixas de papelão são reutilizadas oito vezes pelos fornecedores. Os cartuchos devolvidos viram matéria-prima e cada impressora, por exemplo, sai do local com um chip de identificação próprio. Uma espécie de DNA da máquina.
É identificado que produto é, do que ele é composto e como é que deve ser feito o processo de descarte. Peça por peça, parte por parte”, explica o vice-presidente de Impressão da HP, Cláudio Raupp.”
Agora, se você não trabalha com toners e cartuchos originais, uma boa solução é chamar uma empresa especializada. Há empresas e até ONGs espalhadas pelo Brasil inteiro que, após o agendamento, passam em sua empresa e fazem a coleta dos resíduos e dão a eles o destino correto.
Há ainda programas municipais e até estaduais com pontos de coleta de diversos tipos de resíduos que não podem ser descartados no lixo comum em nossas casas, como o óleo de cozinha, pilhas e baterias, remédios e até os nossos cartuchos e toners.
É só localizar o ponto de coleta mais próximo a você e levar os resíduos e colocá-los no lugar indicado.
Colibri – o selo ecológico para produtos eletroeletrônicos
O selo Colibri está em vigor desde julho de 2015. O órgão regulador do selo é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Segundo o Instituto Akatu, o selo Colibri garante que os produtos ofereçam menor impacto ao meio ambiente, tanto com relação a substâncias tóxicas quanto ao consumo de energia, desde a matéria-prima utilizada até o descarte final.
A certificação é inédita e pioneira na América Latina. Para que os produtos sejam aprovados, eles passam por diversos testes e auditorias nas instalações dos fabricantes.
Após passarem por esta inspeção, os aparelhos certificados oferecem menor impacto ao meio ambiente. Tanto com relação a substâncias tóxicas quanto ao consumo de energia.
Segundo o IBOPE (2013), 70% da população brasileira pagaria mais caro para adquirir itens que não causem grandes impactos na natureza.
“O consumidor está cada vez mais atento e consciente ecologicamente na hora da compra. Ao comprar um produto com o selo ecológico ele terá a certeza que ele estará adquirindo algo não só ecologicamente responsável como também dentro dos padrões da ABNT, garantindo maior segurança”, afirma o gerente de certificações de sistemas da ABNT, Guy Ladvocat. (fonte: Consumidor Moderno)
Benefícios do Rótulo Ecológico ABNT:
- Promove a redução de desperdícios e otimização dos processos;
- Demonstra ao mercado que sua empresa está preocupada com as próximas gerações;
- Promove a preservação do meio ambiente, através da diminuição dos impactos negativos;
- Permite o enquadramento nas exigências de Licitações Sustentáveis.
Já temos empresas fabricantes de impressoras com o selo Colibri.
