O que uma impressora 3D imprime? Imprime alimentos, brinquedos, casas, roupas e acessórios, instrumentos musicais, utensílios em geral, maquetes, peças para máquinas, esculturas, próteses humanas e animais, objetos de decoração, ferramentas, faz tatuagens e até mesmo um carro pode ser montado a partir da impressão de suas peças.
Podemos dizer que a impressora 3D imprime praticamente tudo, até os seus sonhos!
A invenção é revolucionária e tem uma história (que vem de alguns bons anos atrás) de sucesso. Por isso, vamos explorar esta jornada e descobrir como surgiu a impressora 3D.
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Imprimindo em três dimensões
Foi Chuck Hull (sendo que Charles é o seu nome e, Chuck seu apelido) quem inventou a primeira impressora 3D. O engenheiro norte-americano, natural do estado do Colorado, fez a sua criação em 1984.
Mas quatro anos antes de Chuck Hull criar a sua engenhoca, em 1980, o advogado japonês Hideo Kodama, do Instituto Industrial de Investigação de Nagoya, desenvolveu uma técnica de prototipagem rápida.
Assim sendo, ele foi a primeira pessoa a descrever e registrar a abordagem da formação de objetos por camadas.
A técnica foi nomeada de estereolitografia (stereolithography, em inglês), e foi adaptada para a sigla SLA.
Chuck Hull interessado na tecnologia de estereolitografia criou a impressora 3D e, em 1986 patenteou a SLA. Hull investiu em sua criação e fundou a 3D Systems Corp., e assim começou a realizar a comercialização da tecnologia.
Um ano depois lançou a SLA-1. A 3D Systems Corp ainda atua no mercado e permanece sendo uma das líderes do segmento.
Passados mais dois anos, em 1988, Carl Deckard, da Universidade do Texas, protocolou a patente de uma tecnologia similar, a SLS (Sinterização Seletiva a Laser). A SLA realiza a impressão 3D a partir do pó.
E, alguns anos depois, o co-fundador da Stratasys, Scott Crump, protocolou a patente para a tecnologia de FDM (Modelagem por Fusão e Deposição) – considerada a terceira tecnologia para a impressão em 3D.
Assim a impressão 3D nasce e, da mesma forma que acontece em seu processo de produção, a técnica foi sendo moldada e crescendo cama em camada, ou ano após ano.
O primeiro objeto impresso em 3D por Hull em sua impressora foi uma lâmpada a base de resinas. Na sequência partes em plástico foram impressas de forma muito mais rápidas do que o processo tradicional, que levava em torno de seis a oito semanas para ficarem prontas, e ainda corriam o risco de não terem um encaixe perfeito.
A flexibilidade e a rapidez são duas características que as impressoras 3D apresentam atualmente. Características estas, que naquela época, já começavam a ganhar destaque o olhares curiosos de diversos entusiastas da tecnologia e empresários.
Nos anos 90 os sistemas para criação de projetos para prototipagem e ferramentas para impressão em 3D ganharam corpo e diversas marcas desenvolveram softwares, que são utilizados até nos dias de hoje.
Nesta mesma década foi iniciado a pesquisa médica para a criação de próteses de membros e órgão humanos impressos por meio da tecnologia 3D. Hoje, as próteses de órgão e membros do corpo humano, já são uma realidade.
Em 2000 um rim foi impresso e treze anos depois o primeiro transplante de um rim confeccionado por uma impressora 3D foi realizado. E, no ano de 2008, a primeira prótese de membros (prótese de uma perna) foi impressa em 3D.
Mas, o grande boom da indústria de impressão 3D se deu após a queda da patente da tecnologia de FDM (modelagem por fusão e deposição).
Este processo caiu em domínio público e abriu as portas para inovações, melhorias e testes de impressão de diversos produtos.
O custo de fabricação e o avanço nos métodos de impressão 3D vem ao longo dos anos barateando cada vez mais. Vale a pena lembrar que na década de 90 um equipamento custava algo em torno de um milhão de dólares.
Hoje já existem modelos de impressoras 3D que podem ser adquiridos por valores acessíveis. E, em um futuro não muito distante, estima-se que a tecnologia da impressão 3D esteja disponível para grande parte da população, podendo ser utilizada no dia a dia.
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