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Ao olhar para o meu lado direito, eu vejo uma impressora jato de tinta, que utilizo para escanear e imprimir documentos aqui em casa, e ela é um dos equipamentos que faz parte da evolução das impressoras, que ocorreu nos últimos anos.
O início da impressão gráfica foi dado pelo alemão Johannes Gutenberg, no século XV, e toda essa história, você pode conferir no artigo “O seu trabalho só existe por causa dele: Johannes Gutenberg”. Ele foi escrito pela minha colega, Janaina Colpani, e está cheio de curiosidades – vale reservar alguns minutos para fazer a leitura!
No entanto, tivemos diversos avanços na área desde a prensa de Gutenberg, e a impressora da maneira que conhecemos atualmente, a qual faz parte do core no outsourcing de impressão, começou séculos depois, em 1938, com a xerografia.
Foram muitos eventos que proporcionaram o seu desenvolvimento, e nessa publicação vou te contar de maneira cronológica como aconteceram os principais, junto a uma indicação de conteúdo para complementar seu conhecimento. Confira!
A evolução da impressora como conhecemos
Foi em 1938 que o americano Chester Carlson criou o processo xerográfico, desenvolvido e comercializado pela Xerox Corporation, sendo a base das impressoras modernas.
De acordo com a empresa, ele inventou um método em 06 etapas para transferir uma imagem de uma superfície a outra, que eram a Carga, Exposição, Revelação, Transferência, Fusão e, por fim, a Limpeza, e explicam seu funcionamento:
“Em primeiro lugar, uma superfície fotocondutora recebe uma carga elétrica positiva. A superfície fotocondutora é então exposta à imagem de um documento. Como as secções iluminadas (as áreas sem imagem) se tornam mais condutoras, a carga dissipa-se nas áreas expostas. O pó com carga negativa espalhado sobre a superfície adere por atração eletrostática para as áreas de imagem com carga positiva.
É colocada uma folha de papel sobre a imagem em pó a que se imprime então uma carga positiva. O pó com carga negativa é atraído para o papel quando é separado do fotocondutor. Finalmente o calor funde a imagem em pó no papel, produzindo uma cópia da imagem original.”
Já a primeira impressora de alta velocidade foi desenvolvida em 1953, pela fabricante americana Remington-Rand, para o computador Univac, o pioneiro criado para uso comercial.
Ainda, conforme artigo sobre a história das impressoras de computadores, publicado pela ThoughtCo, em novembro de 1971 foi concluída a primeira impressora a laser, chamada EARS, desenvolvida pelo engenheiro Gary Starkweather, que adaptou a tecnologia de copiadoras Xerox de Carlson, adicionando um feixe de laser.
Mas, foi em 1984 que a primeira impressora a laser de uso doméstico foi lançada pela HP, chamada de LaserJet. Em seu site, eles explicam como se deu o surgimento:
“Ao invés de usar cartuchos de tinta líquida, as impressoras LaserJet empregavam toner em pó e feixes de laser para criar imagens e textos em alta velocidade. Dentro da impressora, um feixe de laser é direcionado para um tambor fotossensível, que é coberto por uma fina camada de material condutor.
O laser modula eletronicamente essa superfície, criando uma imagem eletrostática da página a ser impressa. Em seguida, um toner em pó é distribuído sobre o tambor eletrostático, aderindo apenas às áreas que foram iluminadas pelo laser.
O papel é então alimentado através do tambor, onde uma unidade de fusão aplica calor e pressão para fundir o toner na página.”
Ainda, a impressora 3D também foi criada nesse mesmo ano pelo engenheiro norte-americano Chuck Hull. Vale lembrar que o seu auge aconteceu após a queda da patente da tecnologia de FDM (modelagem por fusão e deposição), em 2009, levando a popularização de impressoras 3D de mesa.
No que tange à tecnologia jato de tinta, não há algum inventor específico, empresas como HP e Canon participaram do seu desenvolvimento. Segundo o site Computer Hope, no ano de 1988, a HP DeskJet popularizou a impressora jato de tinta, sendo considerada a primeira impressora desse modelo comercializada em massa, se tornando popular e amplamente utilizada.
A partir disso, vimos outras formas de modernização: a chegada das multifuncionais, tendo o primeiro destaque pela Canon em 1992, e como o próprio nome induz, realizava mais de uma função além de imprimir, como scanner e fax.
O avanço também tornou os equipamentos mais inteligentes, incluindo neles a impressão wireless (sem fio), por meio de wifi, sem a necessidade de estar conectado a um computador, realizando o envio do documento direto para a impressora, bastando ela estar ligada à energia.
A última novidade fica por conta da Inteligência Artificial, que também entrou na história, sendo implementada nos processos a fim de tornar a vida dos usuários mais facilitada. Como, por exemplo, o lançamento da HP Print AI, o qual garante impressões sem lacunas, formatando o conteúdo automaticamente.
Todas essas informações, além de outros detalhes sobre a história das impressoras estão ilustrados neste vídeo, publicado pelo canal do TecMundo no YouTube. Assista para saber mais:
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