As pessoas ainda adoram imprimir em papel, e te mostramos os porquês dessa escolha

por | mar 28, 2022 | Variedades

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Um arquivo, com uma gaveta aberta, e vários papéis dentro, e ao seu lado, uma caixa de arquivo. Ambos simbolizam o quanto imprimir em papel ainda permanece um hábito.

A vida da grande maioria das pessoas é, atualmente, regida por telas, elas estão por todos os lugares (celulares, tablets, televisores…), fazem parte da nossa rotina, é inevitável. Estar conectado é essencial para sobreviver ao século XXI.

Segundo pesquisa divulgada pela Agência Brasil e, promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil, relatou que em 2020, o Brasil chegou a 152 milhões de usuários de internet, um aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81% da população com mais de 10 anos têm acesso em casa. 

Por mais que a conexão seja abrangente, é perceptível que não cobre toda a população. E, a partir daí, vemos que o impresso tem um lugar reservado em nossas vidas que é só dele, e não tem como ser ignorado e deixado de lado tão cedo. 

Além da acessibilidade que ele promove, já que não precisa de nenhum login e senha para abrir um livro físico, a burocracia ainda demanda itens impressos, como documentos que precisam ser autenticados no cartório. E, estes são apenas alguns exemplos.

Por meio do Dossiê do Outsourcing de Impressão 2021-2022 nós conseguimos ter uma ideia do quanto imprimir em papel permanece bem presente. Nele, analisamos dados referentes a empresas brasileiras que utilizam o PrintWayy Dragon entre janeiro/21 a janeiro/22, e neste período foram contabilizadas 3,3 bilhões de páginas impressas

Dados sobre o contexto do Dossiê do Outsourcing de Impressão 2021-2022, estudo realizado pela PrintWayy.

Fonte: Contexto do Dossiê do Outsourcing de Impressão 2021-2022.

Para nos fazer entender melhor porque, em um mundo tão digitalizado, as pessoas ainda gostam tanto de imprimir no papel, a organização Two Sides nos apresenta uma série de infográficos “Why do so many people love print on paper?” (“Por que tantas pessoas adoram imprimir em papel? em português).

A organização traz os resultados de uma pesquisa feita por eles, em parceria com a empresa especializada Toluna, e apontam os dados os quais foram obtidos com base nos consumidores dos EUA, entre os anos de 2015 e 2018.

Embora estas sejam informações de hábitos relacionados aos americanos, ainda assim é útil conhecê-las e observar o comportamento do consumidor, já que não há uma vasta quantidade de estudos referente a estes hábitos considerando os costumes dos brasileiros.

Os destaques vão para a questão da segurança em manter papéis importantes impressos, a praticidade de se ter em mãos e poder manusear os papéis contendo informações importantes (como controle financeiro com os boletos), e ainda a melhora na retenção de informações quando obtidas por meio de materiais físicos. 

Motivos não faltam, e você pode conferir cada um deles, que estão sendo apresentados nos tópicos a seguir:

Quais as motivações que levam a gostar de imprimir em papel? 

Seguro e protegido

  • 73% dos americanos mantêm cópias impressas de documentos importantes preenchidos em casa, pois acreditam que esta é a maneira mais segura de armazenar informações.
  • 74% estão cada vez mais preocupados que suas informações pessoais mantidas eletronicamente correm o risco de serem hackeadas, roubadas, perdidas ou danificadas.

Sustentável

  • 91% concordam que, quando produzidos, usados e reciclados de forma responsável, a impressão e o papel podem ser uma forma sustentável de comunicação – incluindo 86% dos jovens de 18 a 24 anos!

Confiável

  • 56% confiam nas notícias que lêem nos jornais impressos… mas apenas 35% confiam nas notícias que lêem nas redes sociais.

É agradável, relaxante e prático!

  • 68% dos americanos acreditam que a impressão é a maneira mais agradável de ler livros, incluindo mais da metade dos jovens de 18 a 24 anos.
  • 79% concordam que a impressão em papel é mais agradável de manusear e tocar quando comparada a outras mídias, incluindo 73% dos jovens de 18 a 24 anos.
  • Dispositivos móveis e smartphones são vistos como a forma menos relaxante de ler, com apenas 30% dos pesquisados preferindo esse método.

A impressão é preferida e necessária

  • 27% dos americanos não têm acesso à internet em casa e querem registros em papel.
  • 68% acham mais fácil controlar suas despesas e gerenciar suas finanças quando impressas em papel.

É ótimo para aprendizado e retenção, sem problemas de saúde!

  • 88% acreditam que entendem, retêm ou usam melhor as informações quando leem impressos.
  • 80%  têm uma clara preferência pela leitura de materiais complexos de maneira impressa, em contraste com 12% por telas de computador, 5% por e-readers e 3% por smartphones.
  • 68% acreditam que os livros impressos são mais propensos a estimular o aprendizado e o desenvolvimento de outras habilidades do que o uso de telas.
  • 62% dos jovens de 18 a 24 anos estão preocupados que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos possa prejudicar sua saúde.
  • 67% acham importante “desligar” e desfrutar de livros e revistas impressos, incluindo 69% dos jovens de 18 a 24 anos.

Falando sobre hábitos digitais e neurociência

A BBC publicou uma matéria em seu site intitulada “Hábitos digitais estão ‘atrofiando’ nossa habilidade de leitura e compreensão?” e, vem ao encontro dos resultados obtidos pela pesquisa realizada pela Two Sides, com relação a influência dos hábitos digitais em nossa leitura.

Nela, a neurocientista cognitiva americana Maryanne Wolf, pesquisadora da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), relata que costuma ser abordada nas palestras e aulas que realiza por pessoas as quais possuem uma reclamação em comum: possuir dificuldade em se concentrar na leitura de longos textos, ou, ainda,  se aprofundar em leituras como faziam antigamente.

“As pessoas estão percebendo que algo está mudando em si mesmas, que é seu poder de leitura. E há um motivo para isso”, relatou a neurocientista, na matéria da BBC.

Segundo a pesquisadora, o que ocorre é o excesso de tempo em telas as quais nos acompanham desde a infância até a vida adulta, que alteram a forma como as informações que lemos são processadas pelo nosso cérebro. E, só agora a ciência começou a focar nos impactos que esses hábitos têm sobre o poder de leitura para o futuro.

É reconhecida por ela, ainda, a importância que a internet têm em nossas vidas, no entanto, ela relata na matéria que é necessário que seja observado o que ela está causando na nossa capacidade de leitura:

“Quero reforçar que não vejo isso como uma questão binária, como uma oposição (entre telas e material impresso). Temos apenas de saber qual o propósito do que estamos lendo e qual é a melhor forma de fazê-lo. Não se trata de escolher um meio em detrimento do outro, mas sim entender o que está acontecendo com nosso cérebro e entender o propósito do que se está lendo”. 

Por meio de tantas informações que somos dispostas diariamente, precisamos também compreender que não há vilões ou mocinhos nessa história. Entende-se que um não exclui o outro, eles convivem lado a lado, ambos com a sua devida importância. Na divergência entre impresso x digital, a escolha deve ser buscar evitar todo e qualquer excesso.


O Blog da PrintWayy disponibilizou a 3ª edição do Dossiê do Outsourcing de Impressão, estudo que traz informações sobre o mercado do outsourcing de impressão brasileiro e como as empresas vem atuando junto aos seus clientes. Confira ele na íntegra, acessando e realizando o download gratuitamente:

Ilustração de uma impressora multifuncional, a qual simboliza o material Dossiê do Outsourcing de Impressão 3ª edição, com indicação para acesso do material.