Inevitavelmente, inclusive aqui no #BlogDaPrintWayy, você já ficou cara a cara com as siglas B2B, B2C, H2H (entre outras tantas) que (não são fórmulas químicas) significam e indicam modelos de negócio.
Além do B2B e do B2C que são populares, existe uma variedade de outros modelos de negócio, muitos deles surgiram a pouco tempo e, são advindos do e-commerce.
Se você é um fiel escudeiro, ou melhor dizendo, um seguidor, do nosso blog já sabe o quão é importante saber a linguagem que envolve o seu negócio ou trabalho para poder se comunicar de forma efetiva.
Nós já lançamos 02 edições do Glossário do Outsourcing de Impressão – a última versão contém mais de 100 termos que são frequentemente utilizados entre os profissionais da área.
Mas, para os negócios fluírem o esclarecimento dos termos dos modelos de negócio também é útil, válido e tem o seu valor.
Eu já vi isso por aqui? Onde foi?
Compartilho contigo algumas das nossas publicações que abordam alguns dos termos dos modelos de negócio:
Veja outros posts com assuntos relacionados:
-
Você é um fornecedor? Cuidado com a dança das cadeiras. No final só senta um!
-
Seu cliente é o pote de ouro do final do arco-íris
-
Neil Rackham, SPIN Selling e Outsourcing de Impressão
-
A jornada de compra do consumidor de outsourcing de impressão
Modelos de negócio
01 → B2B (business to business | de empresa para empresa)
Neste modelo de negócio, a relação de consumo é entre empresas e, não envolve o consumidor final. A venda/compra tem a finalidade de suprir uma necessidade da empresa para que esta sim possa atender o consumidor final.
02 → B2C (business to consumer | da empresa para o consumidor)
Este é o modelo de negócio mais tradicional. A relação comercial ocorre entre a empresa e o consumidor final (ou para o shopper – veja mais detalhes na próxima sessão deste post) e, não envolve nenhuma intermediação de terceiros. O B2C também é conhecido pelo termo “vendas diretas” já que ele envolve uma operação de consumo feita diretamente por uma pessoa, podendo ela ser um shopper ou o próprio consumidor.
03 → B2E (business to employee | da empresa para o funcionário)
A relação do B2E ocorre quando a empresa fornece descontos, formas de pagamento que não são aplicadas para o mercado, assim, os funcionários, assim podem comprar os produtos ou os serviços da empresa a qual trabalham de forma diferenciada.
04 → B2G (business to government | da empresa para o governo)
O B2G envolve a relação comercial entre empresas que vendem ou, prestam seus serviços, para o governo (municipal, estadual e federal). É comum que as empresas focadas neste modelo de negócio estejam atualizadas com as informações de portais de compra e dos órgãos públicos, pois são eles que abrem uma concorrência pública (licitação) e delimitam as regras para participar e escolher a empresa vencedora, ou melhor dizendo, a que irá vender seu serviço ou produto para o governo.
05 → G2B (government to business |do governo para a empresa)
O G2C descreve o relacionamento entre o governo (seja ele federal, estadual ou municipal) com empresas fornecedoras de informações para o público (que são as empresas do B2G) como editais, pregões eletrônicos, licitações, tomadas de preço e carta convite.
06 → G2C (government to citizen | do governo para o cidadão)
Do governo para o cidadão, é a relação comercial dos órgãos públicos para com a população. Esta pode se dar via o pagamento de impostos, taxas, multas e tarifas, sejam elas por meio eletrônico ou físico. Também pode incluir este modelo de relógio os portais eletrônicos que restam esclarecimentos e informações sobre, por exemplo, datas de manutenção na rede elétrica ou de água e esgoto (em caso de estatais, por exemplo), ou o horário da coleta seletiva do lixo por bairro, ou zona da cidade.
07 → B2B2C (business to business to consumer | de empresa para empresa para o consumidor)
A relação de consumo no B2B2C ocorre entre empresas, entretanto, o objetivo é atingir o consumidor final. Os supermercados são um bom exemplo deste modelo de negócio, eles compram de outras empresas (B2B), mas eles não consomem, eles vendem diretamente para o público consumidor (B2C). Por isso, o agrupamento dos modelos B2B e B2C, deu origem à negociação B2B2C. Os marketplaces online é uma outra forma de exemplificar e entender esta relação.
08 → C2C (consumer to consumer | de consumidor a consumidor)
Pode soar estranho existir um modelo de negócio baseado na relação entre consumidores, mas recentemente ele foi cunhado e já é praticado há bastante tempo. O C2C ocorre quando pessoas comuns (consumidoras) vendem produtos que elas já compraram (e usaram, ou não) diretamente para outra pessoa. Podemos usar de exemplo, para facilitar a compreensão, a venda de itens diversos por meio das mídias sociais e, de sites que permitem a venda e a compra sem o intermédio de uma empresa. A economia colaborativa se enquadra neste modelo de negócio!
09 → B2I (business to investor | da empresa para o investidor )
Neste modelo de negócio a relação comercial se dá entre a empresa e o futuro investidor (ou, investidores) e funciona como uma prestação de contas, onde a empresa que está se vendendo para o investidor apresenta seus projetos, dados e informações.
10 → C2B (consumer to business | de consumidor para a empresa )
O C2B é o tipo menos conhecido e menos mencionado de todos os 11 modelos de negócio. O C2B acontece quando um consumidor gera valor espontaneamente para a marca e esta o usa a seu favor, por exemplo, você escreve uma avaliação online sobre algum produto e a empresa utiliza esta avaliação em sua comunicação de marketing.
11 → D2C (direct to consumer | da indústria para o consumidor)
O Direct to Consumer (D2C) está rapidamente se tornando popular entre os fabricantes. O D2C é um modelo de negócio que se assemelha com o B2C. Aqui a diferença está na fonte provedora do serviço ou do produto, em vez de ser uma empresa que vende a comercialização se dá diretamente pela indústria fabricante. É comum ouvirmos a expressão “preço direto de fábrica” isto quer dizer que a indústria está vendendo diretamente (o que resulta em um valor mais baixo já que muitos impostos acabam isentos ou menores) e também há o maior controle sobre o uso da marca, sua reputação e resultado das ações de marketing.
Entendendo o que é shopper, consumidor final e stakeholders
Cada um no seu quadrado! Por isso vamos logo dando os devidos lugares a cada um destes termos ou, pessoas, já que são elas que interpretam estes papéis dentro da comunicação de marketing.
QUEM É O SHOPPER?
O shopper é a pessoa que realiza a compra – vai ao ponto comercial e escolhe o produto ou o serviço e paga por ele. Por exemplo, um pai e uma mãe que compram os produtos de higiene para os filhos (desodorante, creme dental, entre outros) ou, os pais que escolhem o curso de inglês, fazem a matrícula e pagam, mas não são eles quem consumirão e sim os filhos. Muitas vezes o shopper também consome o produto.
O shopper:
- Realiza a compra;
- Passa pela experiência de compra;
- Tem o poder de decidir sobre a marca, preço e local de compra;
- Pode ser influenciado pelo ponto de venda (PDV);
- Avalia custo/benefício.
QUEM É O CONSUMIDOR?
O consumidor é a pessoa que faz o uso do serviço ou que consome o produto, seja este adquirido por ela mesma ou por outra pessoa (o shopper). Às vezes o consumidor acompanha o shopper na hora da compra. Usando o mesmo exemplo dito acima, o filho adolescente pode ir junto com os pais ao supermercado, mas ele não compra só acompanha e, após faz o uso. Assim como é ele que consome as aulas do curso de inglês.
O consumidor:
- É quem utiliza o produto/serviço;
- Avalia a qualidade do produto;
- É influenciado pelas mídias;
- Desenvolve relação com a marca;
- Vive a experiência por meio do uso e interação com a marca.
QUEM SÃO OS STAKEHOLDERS?
Entende-se por stakeholders todas as pessoas de todos os grupos de interesse (e, que de alguma forma são afetados) de uma empresa. Logo os shoppers e os consumidores fazem parte dos stakeholders, entram nesta lista também os colaboradores da empresa e seus familiares, os veículos de comunicação e de mídia, as empresas fornecedoras, o governo, a comunidade local, os concorrentes, os investidores, parceiros de negócios, sindicatos e ONG’s.
Público-alvo X Cliente Ideal X Buyer Persona: se você quiser ver quem é quem nessa briga eu lhe convido a se inscrever na Trilha do Marketing para Outsourcing de Impressão. Veja só um pouquinho do conteúdo:
O que é público-alvo?
É um recorte demográfico, socioeconômico e comportamental que representam o perfil de um grupo de pessoas que a empresa determina como futuros consumidores do seu produto ou serviço. É uma definição muito abrangente e dificulta a personalização das mensagens, resultando em uma comunicação massiva e com menor assertividade.
O que é cliente ideal?
O Ideal Customer Profile (ICP), ou o cliente ideal, é uma descrição que resume o seu melhor cliente. Você deve levar em consideração mais fatores, como a frequência de compra, o valor do ticket médio das vendas e o potencial de recomendação dos seus produtos ou dos seus serviços a outras pessoas.
O que é buyer persona?
Buyer persona (ou simplesmente persona), em marketing, é um personagem fictício construído a partir de etnografia de pessoas reais, com características psicológicas, que representa um grupo com qualidades e comportamentos parecidos.
Veja o conteúdo programado:
Você conhece, além destes 11 modelos de negócios, algum outro? Comenta aí!