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Com todo o hype das IAs (inteligências artificiais), as buscas por meio dos mecanismos de pesquisa cederam lugar para respostas rápidas, como as fornecidas pela AI OverView do Google, e inúmeros questionamentos agora são realizados diariamente a plataformas como o ChatGPT e Gemini.
Quase tudo na internet está vindo com um toque de IA – de artigos à emails, indo para o campo da criação de imagens e vídeos. Essa tecnologia está trazendo rápidas mudanças, e precisamos tomar cuidado para não nos perdermos no meio do caminho.
Utilizar IA nos processos rotineiros pode agilizar bastante, inclusive, comentamos no blog sobre como ela é empregada no Dragon, possibilitando a redução de TCO e atuando na reposição inteligente de suprimentos.
Mas, quando falamos de atendimento, por exemplo, posso citar o suporte da PrintWayy, que é feito por pessoas se comunicando com pessoas, e é muito elogiado por nossos parceiros, já que esse contato é essencial para gerar conexão e resolver de fato o problema.
Não estou por aqui para desmerecer as ferramentas, mas para acender uma luzinha de alerta aí na sua mente e relembrar de que humanizar as ações também é necessário.
Aqui, vamos tentar encontrar um equilíbrio entre tudo isso, além de conferir como a IA está alterando pensamentos e falas, e de que maneira os diretores de algumas empresas, tal qual a Apple, estão visualizando essa tecnologia.
Tornando as ações humanizadas em meio ao hype das IAs
Conforme eu trouxe pra ti no meu comentário inicial, o nosso suporte é realizado por pessoas se comunicando com pessoas, e isso deve ser levado em consideração não apenas para as áreas de atendimento, mas sim para toda a empresa.
Mesmo que a conversa seja entre empresas, primeiro vem as pessoas, e se espera empatia e acolhimento, não à toa estratégias como a customer centricity estão em alta e vieram para ficar, pois grande parte dos negócios entenderam que clientes que confiam em suas marcas se tornam fiéis a ela.
Embora haja a assistência de IA, independente da área, ela precisa ser guiada por um alguém que entende o empreendimento, suas personas, o tom de voz e a essência da marca, isso faz toda a diferença nos direcionamentos.
Deve-se estar atento a qual ferramenta utilizar, pois existe uma infinidade de opções surgindo todos os dias. Conheça e pesquise qual a mais confiável e que irá cumprir as suas necessidades.
Vale lembrar que a última palavra é sua, você é a melhor pessoa para tomar decisões e o double check é sempre válido, por isso, confira todas as informações repassadas pelas IAS generativas.
A título de autenticidade, quando falamos de textos e mensagens, muitas vezes a IA fornece exemplos genéricos, e cabe a quem está comandando dar o toque pessoal que gera conexão com a pessoa do outro lado da tela. Uma abordagem comercial sem naturalidade pode mandar o lead para bem longe.
Busque por inspirações, exemplos, dicas, mas evite que ela escreva até o seu ponto final.
A batalha entre a IA e o sedentarismo cognitivo
O rápido aumento do uso da inteligência artificial está afetando a forma dos humanos pensarem, causando o chamado sedentarismo cognitivo, e isso acontece quando as pessoas começam a delegar várias atividades cotidianas para essas ferramentas.
Uma reportagem do jornal O Globo demonstrou um estudo realizado no ano passado (2024) pela Universidade de Toronto, apontando que o uso de modelos de linguagem e IA generativas resultam em ideias homogêneas e menos inovadoras, pois reduzem a capacidade de pensar com criatividade.
Ainda, segundo o artigo, os pesquisadores relatam que essas ferramentas, embora melhorem o desempenho no curto prazo, podem reduzir a capacidade de refletir de forma independente ao longo do tempo.
Continuando no âmbito das pesquisas, podemos citar a abordada em matéria disponibilizada pela CNN, feita por pesquisadores da Universidade Elon, nos Estados Unidos, que entrevistou 301 líderes de tecnologia, analistas e acadêmicos e destacou os seguintes dados:
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Mais de 60% dos participantes esperam que a IA mude as capacidades humanas de maneira “profunda e significativa” ou “fundamental e revolucionária” na próxima década;
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Metade acredita que a IA criará mudanças para o bem e para o mal igualmente;
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23% disseram que as mudanças serão predominantemente negativas, e;
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16% afirmaram que as mudanças serão principalmente positivas.
Além disso, foi previsto que, até 2035, a IA irá causar mudanças “majoritariamente negativas” em características humanas como: inteligência social e emocional, capacidade e disposição para pensar profundamente, empatia e aplicação de julgamento moral e bem-estar mental.
A matéria realçou outra questão do relatório, destacando que “a capacidade humana nessas áreas pode piorar se as pessoas recorrerem cada vez mais à IA para tarefas como pesquisa e construção de relacionamentos por conveniência.”
Indo adiante da influência nos pensamentos, recentes estudos sugerem que o hype das IAs está afetando até a fala das pessoas. Em estudo compartilhado na publicação do jornal the news, no Instagram, as palavras favoritas do Chat GPT estão aparecendo com frequência na fala dos humanos.
Perante a todos esses estudos, nos deparamos por fim com o posicionamento da Apple no Cannes Lions 2025, revelando um clamor ao pensamento criativo.
Na cobertura do evento, o B9 trouxe um conteúdo sobre o assunto, comentando que por lá o VP de Marketing Communications da marca, Tor Myhren, defendeu o argumento de que a criatividade é o nosso superpoder, e marcou com a seguinte citação:
“Uma lágrima para um algoritmo é apenas água, sal e carbono. Para um olho humano, pode ser de partir o coração.”
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