O tamanho das equipes influencia nos resultados obtidos por elas?

por | abr 18, 2022 | Empreendedorismo e Gestão

Todo negócio começa com uma ideia e vontade de inovar, necessitando de pessoas para fazer tudo acontecer de verdade. E, na medida que a empresa cresce, evolui também o tamanho das equipes que a compõem, surgindo o questionamento sobre qual é a quantidade certa de pessoas para deixá-las completas. 

Bom, já antecipo que não há uma fórmula mágica para decidir isso, embora Jeff Bezos tenha criado a two-pizza-team rule – e, logo chegaremos a ela, o ponto é que, na maioria das vezes, se nasce pequeno e expande de acordo com a demanda do serviço e características do próprio time.

Aqui na PrintWayy, no início éramos apenas 03 e atualmente contamos com 36 playyers. Lá em 2014, quando a empresa foi criada, você encontraria em uma sala apenas os co-fundadores Hernani Alves Melo e Max Mendes Rosa, além do Luis Fernando Schafaschek, o qual fazia parte do comercial (e hoje é coordenador do time de desenvolvimento). 

No entanto, com o passar dos anos fomos expandindo, ao ponto em que chegamos a grupos estruturados e atuando até fora do país. O importante é, sem dúvidas, decidir dar o grande passo que é começar o seu empreendimento, como foi feito por aqui.

Quando falamos em tamanho das equipes, existem vantagens e desvantagens em trabalhar com quantidades enxutas ou várias pessoas. Vou demonstrar para você o lado de cada uma, e de teorias já realizadas por alguns estudiosos. Então, permaneça aqui comigo, e vamos juntos rumo a criação de times de sucesso. 

Existe número ideal? 

Escolhendo o tamanho das equipes

A Amazon foi quem surgiu com a two-pizza-team-rule, que em português significa regra da equipe de duas pizzas, a qual trata que nenhum time deve ser maior do que a quantidade de pessoas que podem ser bem alimentadas por duas pizzas grandes.

No entanto, como podemos ver no artigo publicado por Jeff Haden, na Inc., apesar de ter ocorrido sucesso inicialmente, nos dias de hoje a regra não é mais utilizada por lá, pois foi identificado que, algumas vezes, essa quantidade não é o suficiente, e não funciona para determinados times.

Além disso, se concluiu que, independente da quantidade de pessoas, o que realmente dá o tom, definindo seu sucesso e resultados é ter um bom líder, o qual possui as qualidades certas, experiência e autoridade de gerenciamento.

O seu crescimento vai depender de estratégias e orçamento, já que empresas grandes necessitam de times maiores e até partem para a terceirização de alguns serviços, e você que trabalha com outsourcing de impressão entende muito bem disso!

Já em pequenas e microempresas, a conversa sobre quantidade muda, mas não quer dizer que influencie na qualidade. Muitas pessoas de modo algum significa eficiência, o que diferencia mesmo é a liderança e direcionamento de objetivos, os quais precisam ser claros além de qualquer coisa.

É necessário que seja avaliado o segmento onde se está atuando, para que possa definir a necessidade de integrar mais pessoas. Um outsourcing precisa de um time técnico completo para responder às demandas de seus clientes, e seguir à risca o SLA dos contratos.

Team + pessoas

Prós:

  • Mais agilidade na produção de tarefas, tornando as entregas céleres;
  • Aumento no aprendizado entre as pessoas, possibilitando mais inovações.

Contras:

  • Possível perda de foco no objetivo final, em razão de haver muitas ideias, vindo daí a necessidade ainda maior de uma boa liderança;
  • Dificuldade na comunicação interna, podendo ocorrer falhas, prejudicando o andamento  de atividades.

Team – pessoas

Prós:

  • Crescimento de produtividade, uma vez que as pessoas se sentem mais  responsáveis pelos resultados que irão apresentar, havendo autonomia nos processos;
  • Diálogos facilitados, pois comunicar-se com um grupo menor diminui os ruídos que possam ocorrer, e há a certeza de que todos receberam a mensagem, o que leva a tomada de decisões mais ágeis.

Contras:

  • Falta de colaboradores para realizar alguma substituição, em caso de ausências em emergências médicas, por exemplo, levando também a sobrecarga de atividades em uma só pessoa;
  • Pouca troca de experiências entre os colegas da equipe.

Todos os esforços são importantes

O efeito Ringelmann (conhecido também como Social Loafin), foi demonstrado pelo filósofo alemão Maximilien Ringelmann que, em 1913, realizou uma experiência com o uso de uma corda esticada. E, diz respeito à tendência das pessoas em diminuírem seus esforços ao trabalhar em grupo.

Ele analisou o comportamento de pessoas, tanto isoladas quanto em grupos,  à medida que puxavam uma corda e, em seguida, mediu a força da tração. Se percebeu que, quanto mais pessoas participavam, a força total crescia, no entanto, o esforço dos participantes diminuía.

Observa-se que, realizando uma analogia com o tema que apresentamos aqui, independente da quantidade de pessoas, elas precisam estar constantemente motivadas, e uma coordenação adequada leva a atingir os objetivos de uma melhor maneira.

A sensação de pertencimento também faz com que os grupos se tornem mais engajados, fazendo com que eles sejam mais unidos, trazendo um ânimo maior para a realização das atividades.

A diversidade é uma pauta que precisa estar sempre presente

Não se deve esquecer, ainda, que além da dimensão do time, é preciso também ser composto por pessoas que têm diferentes visões. As diversidades, sejam elas de gênero, étnica, cultural, orientação sexual ou cognitiva, tornam-se essenciais para que a inovação exista.

A Intel divulgou, no final do ano passado (2021) um estudo intitulado “O Futuro da Inclusão em um Ambiente de Trabalho em Evolução”, realizado com 3.136 líderes empresariais em 17 países, que trouxe muitas perspectivas sobre as mudanças na inclusão dentro do ambiente de trabalho.

A pesquisa apontou que 63% dos participantes afirmaram que a pandemia de COVID-19 teve impacto positivo em Diversidade e Inclusão (D&I), outros 30% relataram ter um impacto negativo nesta questão dentro de seus negócios, havendo uma queda no número de funcionários de grupos subrepresentados.

Alguns dados específicos aos líderes brasileiros, realizada com 203 tomadores de decisões empresariais ou influenciadores da Política de Diversidade, Equidade e Inclusão, em organizações que empregam mais de 100 pessoas, revelaram que:

  • 50% dos líderes disseram que a pandemia de COVD-19 teve um impacto positivo sobre o D&I;
  • 64% afirmaram que garantir a eficácia de suas iniciativas é top 03 prioridades da empresa pelos próximos 12 meses;
  • 97% deles concordaram que a tecnologia irá facilitar o alcance das metas inclusivas;
  • 66% pensam que a tecnologia irá aprimorar suas iniciativas de contratação, permitindo treinamento e apoio em tempo real;
  • 55% deles acreditam que seus negócios passaram a se concentrar mais na igualdade de gênero;
  • 84% dos líderes disseram que sua organização estabeleceu metas para alcançar a diversidade e a inclusão.

A sociedade em que vivemos é cercada por pluralidade, e o mercado de trabalho precisa acompanhar esse fator. Agora, com a possibilidade na realização das atividades remotamente, onde pode-se contratar pessoas de qualquer lugar do país (e do mundo), a inclusão torna-se ainda mais facilitada, já que o leque para essas admissões se amplia bastante. 


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